sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A crise política no DF

Impressionante como a crise no governo do DF começa a afetar, ainda que timidamente, a economia em Brasília e no Distrito Federal. Com o envolvimento do governador, vice, secretários, assessores, deputados distritais, diretores e presidentes de empresas públicas, o prejudicado acaba sendo, como sempre, a massa, o povão que não é detentor de cargo público.


Arruda é uma planta conhecida como de poder medicinal poderoso. Arruda também se chama o governador do DF, que agora já possui 8 pedidos protocolados de impeachment. Apesar de o escândalo ter começado no governo Joaquim Roriz (foto), a bomba estourou no seu mandato. Não vou entrar no mérito político, mas apenas sugerir uma reflexão acerca das consequências das fraudes flagradas no GDF.


Paulo Octávio é, sem dúvida, o homem mais poderoso do DF. Existem histórias que locais de Brasília contam, dizendo que ele, Collor e uma gangue estupraram e mataram Ana Lídia. O nome da moça virou nome do Parque da Cidade, junto com o nome de Sara Kubischek. Isso, no entanto, não alterou em nada o poder de Paulo Octávio. Dono de shopping bacana, construtora, publicações periódicas, rede de televisão e outras participações, a apreensão fica agora com os funcionários das empresas do homem responsável por trazer o Cirque Du Soleil a capital federal, que ainda não sabem o rumo que as coisas vão tomar. É muito provável que nada aconteça, afinal, quando se tem poder, a "crise" pode passar sem deixar rastros.

Não só o Brasil, mas a capital do país precisa de uma limpeza ética nas organizações públicas para que o capital privado possa girar. Do contrário, continuaremos a ver uma diferença social gigantesca: Muitos ricos e muitos pobres.

Agora, mudando um pouco de assunto, eu adoraria ver o Dr. Cal Lightman interpretando os sinais de mentira na foto do Roriz mais acima.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu recado!