quarta-feira, 29 de julho de 2009

MPE Brasil 2009

Um prato cheio para a Comunicação Empresarial é a participação em premiações. A conquista de prêmios gera consequências agradabilíssimas, intangíveis, é claro, como aumento do valor agregado da marca, credibilidade etc, etc.
O melhor: a inscrição é de graça. Só não participa quem não quer.

Oferecer produtos e serviços de qualidade, aprimorar técnicas de gestão, investir em planejamento e treinamento de pessoal devem ser aspectos observados por toda empresa que pretende crescer e ser sustentável. Pequenos empreendimentos que se esforçam para melhorar a gestão dos negócios serão reconhecidos pelo Sebrae no Prêmio MPE Brasil.

Para concorrer à premiação, as micro e pequenas empresas (MPEs) devem responder um questionário que avaliará toda estrutura administrativa. Após esta análise, as empresas receberão um relatório gratuito que apontará pontos positivos e os que precisam ser melhorados na gestão do negócio.

Os vencedores estaduais de cada categoria concorrerão com os ganhadores dos 27 estados brasileiros e do Distrito Federal.

Inscrições até o dia 18 de agosto no hotsite do evento dentro do Movimento Brasil Competitivo. Então é só fazer a lição de casa e boa sorte!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sílvio Santos x Bispos

Está certo que ando um pouco atrasado, mas não pude deixar de ler a coluna do Ricardo Feltrin do dia 10 no portal UOL.
Sinta o cheiro:
"Se os bispos conseguiram lhe tirar Gugu, seu maior faturamento, Sílvio tirou simplesmente o executivo mais próximo do bispo Honorilton Gonçalves, o grão-vizir da Record. Às escondidas, negociou e tirou Paulo Franco, a pessoa que o bispo tinha mais próximo, seu braço direito."

Essas tramas do entretenimento sempre dão um prato cheio de conhecimento. Uma maravilha!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Fedeu? Mediatraining já!

Uma importante empresa faz obras para aumento de espaço em seu estabelecimento aqui em Brasília. Durante um dia relativamente tranquilo de trabalho, um operário sofre um acidente e morre. Há desespero na assessoria de imprensa - que aliás, é constituída de pessoas extremamente experientes: e agora? O que fazer? Abafar o caso?

Comentaram o assunto comigo e logo respondi o que seria mais correto. Relacionamento com a imprensa é sempre complicado! É inacreditável a quantidade de pessoas despreparadas e até líderes dispostos a dar entrevistas; simplesmente há muita gente que não sabe se comportar diante de uma entrevista, sem nem saber o que dizer, seja em qualquer meio de comunicação.

Quando um fato envolve morte, há duas possibilidades de se lidar com a imprensa: ou abafamos o caso e concentramos esforços para que o acontecido não se espalhe, ou então somos transparentes e falamos prontamente com a imprensa explicando o ocorrido de forma mais plausível possível, e de preferência, sem rodeios. Abafar escândalos só é bom ao Paulo Maluf, e se envolver propinas, pior ainda. Mas ser transparente e claro pode salvar o seu emprego e salvar a imagem da companhia. Bem aquela máxima: se leva séculos para conseguir se posicionar na mente do consumidor e cinco segundos para pôr tudo a perder.
Pelo menos ouviram minha sugestão. Está no obituário do Correio Braziliense de hoje.

Saber disso é de grande valia. Caso aconteça com a sua empresa, é bom que alguém saiba.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O preço do conhecimento

Como diz Peter Drucker, “a cada dois ou três séculos ocorre na história ocidental uma grande transformação. Em poucas décadas, a sociedade se reorganiza - sua visão do mundo, seus valores básicos, sua estrutura social e política, suas artes, suas instituições mais importantes. Depois de cinqüenta anos, existe um novo mundo. E as pessoas nascidas nele não conseguem imaginar o mundo em que seus avós viviam e no qual nasceram seus pais.”

Vale a pena ler o que diz o "Marcelão", no blog Update or Die!, da HSM. Trata-se de novos conceitos de valor de mercado da empresa.


terça-feira, 14 de julho de 2009

A marca que vale ouro

Cheio de dívidas em vida, hoje a marca Michael Jackson vale milhões

E não se espante se o Rancho Neverland se transformar em uma nova Disney.
E além: o pai do falecido cantor já anunciou a vontade de formar o "Jackson 3", a exemplo do que fez com os filhos, os "Jackson 5". É o fazer dinheiro a qualquer custo...


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Memória institucional

Com vocês, o professor da ECA/USP, presidente da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE) e autoridade na área de Comunicação Empresarial, Paulo Nassar:

(14h54) Paulo Nassar:
Boa tarde, amigos.

(14h57) Paulo Nassar:
A responsabilidade histórica que é um conceito para onde convergem as outras responsabilidades corporativas não é um modismo, é uma tendência, que se consolida porque está ligada ao processo de legitimação das ações organizacionias.

(14h57) Paulo Nassar:
Os trabalhos com memória empresarial, principalmente por meio da coleta de depoimentos de vida, desenvolve o sentimento de pertença de públicos importantes para uma empresa como empregados, comunidade, fornecedores, pesquisadores, entre outros. Protegendo a organização dos efeitos da crise de confiança nas organizações e em seus gestores, que existe na sociedade moderna. A confiança nasce também do pertencimento. E a confiança é aquilo que melhora as relações entre a organização e as pessoas.

(15h00) Paulo Nassar:
É preciso considerar também que temos um enfraquecimento das formas tradicionais de relações públicas e comunicação organizacional, que são baseadas na utilização de mídias tradicionais e eventos, que não têm interatividade, são geralmente mídias baseadas em fluxos descendentes de informações, “o manda quem pode, obedece quem tem juízo”. O depoimento de vida, o processo de coleta deste tipo de depoimento, é colaborativo, é dialógico.

(15h02) Paulo Nassar:

Sem dúvida, o fortalecimento da memória empresarial fortalece as relações da organização.

(15h03) Paulo Nassar:
Memória é reputação. É, ao final, aquilo que é expressão final da cultura, da identidade e da imagem organizacional.

(15h04) Paulo Nassar:
Os centros de memória organizam as mediações entre a organizção a sociedade, voltadas para a memória e a história empresarial

(15h05) Paulo Nassar:
Os centros de memória e tudo aquilo que organiza e preserva o conhecimento podem andar juntos. Mas os focos de trabalho são diferentes.

(15h06) Paulo Nassar:
A utilização da história empresarial como processo de comunicação organizacional e relações públicas está sendo valorizada porque dignifica os receptores do processo de comunicação, que passam a ser protagonistas da comunicação e não mais objetos passivos

(15h06) Paulo Nassar:
A utilização da história e da memória empresarial cria novas interdisciplinaridades entre relações públicas, comunicação, história e outras disciplinas das ciências sociais aplicadas. Logo a memória empresarial é um espaço antropológico, carregado de simbologias e marcas organizacionais e pessoais. São lugares contra os não-lugares. Os não-lugares, como são vistos por Marc Auge. Ou seja espaços desprovidos de história, de identidade. De certa forma, a história e a memória empresarial valoriza o homem.

(15h07) Paulo Nassar:
Os não-lugares, como são vistos por Marc Auge. Ou seja espaços desprovidos de história, de identidade. De certa forma, a história e a memória empresarial valoriza o homem social, o homem psicológico e não apenas o homem e a sua dimensão econômica.

(15h09) Paulo Nassar:
As percepções sobre os Centros de Memória e Referência estão se definindo. Poucos ainda os percebem como ligados a gestão da reputação e do conhecimento. Uma dimensão bacana também está ligada à experimentação de marca.

(15h10) Paulo Nassar:
Muitas vezes, a pecepção está centrada no aspecto celebrativo da organização.

(15h11) Paulo Nassar:
O Centro de Memória e Referência deve fornecer imputs para as decisões organizacionais. Isto acontece quando ele é concebido dentro de uma visão de gestão do conhecimento.

(15h13) Paulo Nassar:
O futuro mostra que o gestor desses espaços deve ser cada dia mais culto. Deve ser capaz de estabelecer inúmeras interfaces nos campos das ciências sociais aplicadas e das tecnologias de informação, por exemplo.

(15h14) Paulo Nassar:
A sensibilização vem com muito trabalho pela frente. Com o estabelecimento de indicadores de resultados.

(15h15) Paulo Nassar:
A construção desses indicadores é uma meta da ABERJE, de curto, médio prazo. Venham trabalhar com a gente na construção desses indicadores.

(15h15) Paulo Nassar:
Quem investe em História e Memória Empresarial são grandes empresas, a maioria de origem nacional.

(15h17) Paulo Nassar:
O maior desafio é vencer a cultura mecanicista que existe dentro das empresas, que, quase sempre, reduzem as ações dentro de uma visão utilitarista.

(15h18) Paulo Nassar:
A história e a memória empresarial devem ser vistas como processos de fortalecimento das relações da empresa com a sociedade, mercados, comunidade, empregados, entre outros. Como elemento fundamental na gestão do conhecimento e da cultura organizacional, e, também, como processo ligado a reputação da organização, de seus produtos, marcas,...

(15h21) Paulo Nassar:
A universidade está atrasada em relação ao campo da História e Memória Empresarial. Este campo é metahistórico, metacomunicacional. É híbrido, mestiço, quanto a formação de seus profissionais. É claro que os historiadores devem estar entre os gestores desses trabalhos. Mas de forma inclusiva, democrática,...


Retirei do chat promovido pela Fundação Bunge. Muito bom.