segunda-feira, 31 de maio de 2010

De graça é mais gostoso

Já pensou em ir a uma loja e pegar o que quiser, sem pagar nada?
Esta é a proposta do Clube Amostra Grátis, inaugurado no último dia 11.
São alimentos, bebidas, beleza e saúde, casa, higiene pessoal, moda e acessórios, pet e publicações. Mas só entra quem for sócio. É uma espécie de clube onde o associado paga R$ 50 por boleto bancário ou cartão de crédito.

A iniciativa não é apenas "dar aos pobres", mas avaliar qualidades e defeitos dos produtos de forma espontânea, antes de um lançamento mercadológico.

O lugar fica na Vila Madalena, São Paulo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

30 anos do Pacman no Google

Quem visitou o Google entre a semana passada e esta semana, comentou e jogou o Pacman, jogo ícone pop de games que estava no espaço usualmente utilizado para o logotipo do Google, o "doodle".
Segundo o site Media Bistro, a ação de comemoração do 30º aniversário do game acarretou em cerca de 120 milhões de dólares em perda de produtividade e supostamente 4.8 milhões de horas desperdiçadas.
Bem como disse a minha ex-colega de faculdade Débora Schach, do Blue Bus, "só nao dá pra esquecer que funcionário feliz também rende mais".

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Como (não) lidar com crianças

Em nota escrita por uma ex-colega de faculdade no site Blue Bus, a interessante idéia de como devemos lidar com a imaginação e capacidade de fantasia das crianças. A história é que Harry Winsor, 8 anos, filho de CEO de uma agência de publicidade, enviou um desenho para sugestão de um novo modelo de aeronave para a Boeing.

Como resposta, recebeu uma carta:
"Como muitas empresas de grande porte, não aceitamos ideias não solicitadas. A experiência mostrou que a maioria das ideias já foi considerada por nossos engenheiros e podem ocorrer consequências imprevistas ao simplesmente aceitar essas sugestões"

A história foi parar no blog do pai de Harry, John.

A empresa, dando exemplo, prontamente publicou em seu twitter:
@BoeingAirplanes
A carta que o Sr. Winsor postou é, como ele disse, uma resposta necessária. Para as crianças, nós podemos fazer melhor. Trabalharemos nisto.

É uma pena observar que algumas empresas, em pleno 2010, quando se fala tanto em acessibilidade, em responsabilidade social e sustentabilidade, necessitam passar por episódios lamentáveis para prestar atenção em outras coisas além do próprio lucro em si.
Prevenir ainda é melhor que tentar consertar.
Acordemos, pois!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Converse All Star - parte 3

Para finalizar o case real da Converse All Star a respeito de um tênis que na primeira lavagem ficou completamente manchado, termina por aqui. Vamos aos fatos finais.

Depois de longa espera, a Converse enviou um tênis novo, conforme escolhido no site pela consumidora que acionou a empresa devido à falha.
O pacote chegou envolvido em papel pardo, nenhuma identificação do remetente. Apenas a identificação do destinatário. A única evidência de que se tratava do calçado era a caixa da Converse. O tênis chegou sem proteção alguma, em caixa aberta. Nenhum pedido de desculpas, nem qualquer comunicado sobre o acontecimento.
O tênis, no entanto, foi enviado corretamente.

O correto é sim, reclamar de produtos que não satisfaçam o prometido pelo fabricante. Entrar em contato.
Para a empresa, resta prestar atenção no mercado e principalmente em seus consumidores. Porque se ela não faz o que se compromete a fazer, o concorrente faz, mesmo se a marca for consolidada. É importante entender, concomitantemente, que os efeitos sempre são a curto, médio e longo prazo e ninguém fica ileso desses prazos.
Mais importante ainda é evidenciar a política de comunicação da empresa e fazê-la valer, custe o que custar.

Você "acha" que investe em comunicação?

Para aqueles que "acham" que investem em comunicação, é de salivar a quantidade de investimentos dos partidos políticos em preparativos de ano eleitoral.

O PT aumentou seu investimento em 42%.
O PSDB, 50%.
Já o PMDB, analisando o crescimento de seu partido, aumentou seu investimento publicitário em surpreendente 152% se comparados os anos de 2008 e 2009.

Leia matéria do Correio Braziliense aqui.

Engana-se quem pensa que os partidos políticos não são empresas. Para entender, faça uma releitura desse tipo de organização e note como tudo se encaixa. Porém, o fluxo do dinheiro é muito diferente das corporações tradicionais. Eis o pulo do gato.