
Segundo a Abril, ambas estão empenhadas na regularização de seus produtos. Mas repare como isso tudo é muito frágil: acaba que a Secretaria de Saúde de São Paulo irá notificar a Vigilância Sanitária Municipal de Diadema (onde funciona a fábrica) para inspecionar e verificar todas as etapas de produção. Acaba que a imagem da marca sai prejudicada. De alguma forma, a Turma da Mônica perde confiabilidade. E toda essa informação acaba não chegando aos consumidores do produto. É tudo feito nas surdinas.
Lançar nota na imprensa talvez adiante, mas não isso que se chama transparência. Nenhuma empresa faz propaganda dizendo que a Vigilância Sanitária está em cima, mas se comunica seus produtos de forma diferente. Em vez de vender a Turma da Mônica, vender as virtudes do produto pode ser a melhor saída.
Pra concluir, a lição que se tira é: para o fabricante - maior cuidado e responsabilidade nos lotes de seus produtos; quando for associar seu produto à imagem de personalidades, que faça de uma forma respeitosa, preservando a imagem da personalidade. Para a personalidade - verificar a funcionabilidade, virtudes e contras do produto.
Afinal, em meio a tantas crises (quem diga a... econômica), a crise de imagem pode bater a sua porta. Crise de imagem tanto do produto, quanto da personalidade. Assim funciona o tal do merchandising.
O que nos resta é observar que ações de comunicação que as duas empresas aqui citadas irão promover. Ou não.
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