segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

E a segunda começou com o Faustão...

Estava eu voltando da Asa Sul, esperando pelo meu ônibus na L2 Sul com destino a W3 Norte por volta das 10 da manhã, quando me deparo com o ministro Gilmar Mendes (foto: Internet), guiando seu possante Honda para seus esforços diários - quase furando o sinal vermelho. Neste mesmo instante eu ouvia a Band News FM, uma da melhores rádios de notícias da cidade de Brasília, além da CBN, é claro.
Assim que o ônibus chegou, passei pela roleta e prestei maior atenção ao que ouvia. Era um debate com participação dos ouvintes sobre a p
ortabilidade telefônica, que, graças a Deus, finalmente chegou na cidade (hoje). Mas o que o ministro Gilmar Mendes tem a ver com isso? O tal do grampo. É, talvez.
Mas na realidade, foi mesmo só um jeito diferente de iniciar essa postagem.

No m
eio da viagem, enquanto o ônibus dava a longa volta na Esplanada dos Ministérios (opa, um gancho pra encaixar o Gilmar), vem em meus ouvidos uma voz chata, berrante, que logo desmascarei: Faustão. E o que esse cara tem a ver com a portabilidade telefônica e o ministro Gilmar Mendes?
Bom, parece que na comunicação da p
ortabilidade telefônica, a operadora Claro saiu na frente. Produziram um spot de rádio com o Faustão (ícone do popularesco "global") pra começar a fisgar consumidores insatisfeitos com as suas operadoras no Distrito Federal. Fizeram na hora certa, veicularam no dia estrategicamente correto. Talvez a Claro tenha saído na frente de todo mundo, registrando e já criando o Portabilidade. O mais curioso é que a voz do nosso amigo, neste spot de rádio, parecia determinado a te convencer a ir para a Claro. Ham? Mas esse não é propósito? Operadoras de telefonia se batendo à tapas na busca por clientes?

É fácil perceber que estamos adaptando nossa forma de consumir. Estamos assistindo ao fim de uma espécie de prisão nos serviços. O consumidor está ganhando mais liberdade e a briga entre quem presta o serviço ficará melhor, não tenha dúvidas. Poderemos ter uma leitura de quem ditará as regras de qualidade no serviço prestado será o próprio consumidor. Mas é importante sempre lembrar que a ação do consumidor ou sua intenção de compra não substitui pesquisa alguma. Nesse jogo todo, vai ser interessante reparar o comportamento da Brasil Telecom celular, por exemplo, campeã nacional em reclamações no Procon.

Primeiro a telefonia, depois os planos de saúde... e então? Qual será o próximo?

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