quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

"Novos" paradigmas sociais nos negócios

Vivemos, hoje, sob dois "novos" paradigmas na sociedade.
A base para a existência deles está diretamente relacionada, no entanto, à quantidade de informação que nos rodea por onde passemos. Informação nada mais é que dados trabalhados, tratados e com um sentido natural e lógico para quem a usa.

A informação que gera conhecimento é ótimo. Mas a informação que nos deparamos em qualquer lugar, ou melhor, o bombardeio que recebemos em nossas vidas desencadeia uma reação pra lá de desastrosa.
Vamos a elas:

Em primeiro lugar, aparece a Ansiedade: tratada carinhosamente como "o mal do século XXI" (o do século XX foi o chamavam de 'estresse', lembram?)
Mas quem nunca foi ansioso?

"A ansiedade é um sinal de alerta, que adverte sobre perigos
iminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. O medo
é a resposta a uma ameaça conhecida, definida; ansiedade é uma resposta a uma
ameaça desconhecida, vaga.A ansiedade prepara o indivíduo para lidar com
situações potencialmente danosas, como punições ou privações, ou qualquer
ameaça a unidade ou integridade pessoal, tanto física como moral. Desta
forma, a ansiedade prepara o organismo a tomar as medidas necessárias para
impedir a concretização desses possíveis prejuízos, ou pelo menos diminuir
suas conseqüências. Portanto a ansiedade é uma reação natural e necessária
para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação normal
(...)"
(Fonte: Psicosite)

Hoje, o sistema capitalista nos obriga a captar e direcionar este sentimento. O que acontece é que miramos o alvo errado, e em vez de tentar acertar o centro vermelho, miramos e acertamos a borda do alvo, respingando nos negócios profissionais, familiares, futuros e assim por diante.
Em segundo lugar, por conseqüência natural, enfretamos um outro malefício: a má administração de nosso tempo útil no dia.
Como assim?
Encontrei um artigo muito bom - que pode chegar ao ponto em que me refiro - escrito pelo Eduardo Chaves em 1998 (sim, já possui 10 anos ou mais, e talvez precise de algumas adaptações), que nada mais é do que um resumo de um livreto também escrito por ele chamado Administração do Tempo, de 1992.

O fato é que, se deixarmos a ansiedade tomar conta, entre outras razões, pelo fluxo de informações (e decisões) que precisamos tomar, todo o trabalho (e até anos de investimento em uma marca) pode ir por água abaixo.

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