
O mau humor parece imperar no atendimento ao cliente, ainda mais no Plano Piloto, onde o poder aquisitivo é mais alto e os preços infinitamente mais caros do que nas cidades satélites da capital. Tente comprar alguma coisa mal vestido no Plano. Você não será atendido direito. Depois, tente se vestir bem e veja a diferença. Regra básica, mas que aqui, há a maldita excessão. Não haverá diferença.
Uma amiga, certa vez, me disse que gostava de Brasília por ser cidade grande com "costumes" de cidade pequena. Discordei na hora. Em cidade pequena todos se conhecem, ou conhece alguém que conhece. Em Brasília, ninguém conhece "realmente" ninguém.
E o serviço? Indiferente sempre, claro. Porque é cidade grande. Quem garante que o cliente volta? E se não voltar, qual o problema? Tem vários outros que vêm comprar por aqui. É uma mentalidade errada e fraca, sempre, sem dúvida. Mas parece ser a mentalidade em que a sociedade brasiliense caminha. Temos a vertente histórica da cidade, conhecida pelos órgãos públicos e servidores distritais e federais. O serviço, por assim dizer, fica mesmo em 5° lugar na escala de importância no bem-estar social. O que se quer é o serviço feito. Pode não ser bem feito, afinal, não há a procura pela excelência em uma cidade como Brasília.
Agora, tente ir bem vestido trocar uma nota de R$ 50 em qualquer estabelecimento do Plano Piloto. Só não se assuste se o caixa fechar a gaveta na sua frente ou tentar tampar com a mão para que você não consiga ver o tesouro ali escondido. Tudo bem, talvez eu esteja exagerando...
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