segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Um verdadeiro Mix: Nokia + Claro = Madonna

É literalmente o que chamamos de mix.

Uma ação que une fabricante, prestadora de serviço e uma personalidade. "É claro que eu vou!"

Comecemos com a cantora. Madonna: 30 anos de carreira com altos e baixos, abarrotados de assessores corrigindo besteiras e gafes (como todo o assessor). A loira, no entanto, atingiu a maturidade profissional na hora certa. Palmas pra ela, que tem em seus espetáculos performances à la Cirque du Soleil, dançarinos(as) com corpos definidos e musculosos. Receita perfeita para conquistar o público "jovem": apelação, glamour e tecnologia.

A Claro, por sua vez, posiciona-se como uma das operadoras de telefonia líderes no Brasil, controlada pela América Móvil, com mais de 153 milhões de clientes.
No dia 25 de setembro deste ano, a Claro completou sua presença em todos os estados brasileiros ao adquirir licenças no leilão do Serviço Móvel Pessoal (SMP), promovido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Até então, apenas a TIM gozava tal feito. Aliás, o grupo da TIM é o maior do mundo.
De acordo com a Claro: "A Claro é resultado da unificação de seis operadoras: Americel (Centro-Oeste e parte da região Norte), que iniciou suas operações em 1997, quando foi lançada a sua rede TDMA; ATL (RJ e ES), BCP Nordeste, BCP SP, Claro Digital (RS) e Tess (interior e litoral do Estado de SP), que iniciaram suas operações em 1998 também com a tecnologia TDMA. Desde o lançamento da sua rede GSM, em 2003, a Claro tornou-se marca única, sendo uma das principais operadoras do País, destacando-se pela qualidade do atendimento ao cliente, oferta de serviços inovadores, criativos e de última geração". Bom, sou cliente da Claro e digo que o atendimento ao cliente realmente não é dos melhores.

Difícil é encontrar alguém que teve um celular da Nokia e reclamar. A marca é top of mind não só nos aparelhos físicos como em tecnologia.

No show da Madonna, no Rio e em São Paulo, a Nokia e a Claro se juntaram em uma ação que tem por objetivo vender montanhas de celulares. Ação de oportunidade que, obviamente, ganhou até hotsite.Afinal, são 1.000 ingressos para ver a musa cinqüentona.Trata-se de uma ação de comunicação muito bem planejada, algo que infelizmente o pequeno empresário não faz. Claro, precisamos dar as devidas proporções. Nossa loja varejista talvez não seja capaz de "patrocinar" a vinda do Radiohead ao Brasil, nem de levar VIPs pra cima e pra baixo. Porém, o varejista pode (e deve) apoiar movimentos locais de cultura.

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